domingo, 3 de novembro de 2013


VERDE, QUE QUERO VERDE 

 De luz, muita luz, Deus fez os céus, o verde e o azul. De intensa luz, infinitas luzes, Deus criou o róseo, o lilás, o índigo, muito de aurora e crepúsculo. Branco, branquinho sem sombra, vermelho, bege, amarelo, ouro novo, ouro velho surgiram da madrugada azul em início de clarear sem nuvens. De favos do mel celeste, ganhamos cobalto, cinza, goiaba, muito de topázio e laranja. Do hálito de uma manhã-neblina, fruímos, do verde, quarenta tons: verde musgo, verde espiga, verde mar, limão verde, verde cana, ondas verdes de verdes mares. Mil verdes de mil florestas, azuis de mil montanhas, verdes de prados verdejantes como apreciava o Salmista. Vejo azuis e verdes, verdes iluminados de azuis: safiras, esmeraldas, turquesas, doce olhar de brilho verde em mil sentimentos de amor!

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